domingo, 6 de maio de 2012

Toda Tua - Capitulo 3 "Liberdade de Escolha"

O jogo terminou com uma vitoria estrondosa do FC Porto! Juan não se esqueceu, como lhe havia sussurrado. Quando Carolina saiu, já Juan a esperava à porta do estádio. Ela assim que o viu virou as costas e rezou para que não tivesse sido vista, mas... TARDE DE MAIS! Ele já a tinha visto! - Nánanimnanão!Onde é que a jovem pensa que vai? - ele perguntou num tom demasiado dramático e James riu da situação. Carolina apenas revirou os olhos e disse: - Bem, a lado nenhum, parece - me... - Pois não, daqui só vais sair comigo e naquela direcção! - ele apontou o lado oposto às suas casas. - Tudo bem, mas a Mariana vem comigo! - Mas eu... - Mariana tentou defender - se, embora... a ideia não fosse de todo má. - Não há mas, nem meio mas. Mariana já estava pronta para argumentar, mas Juan interveio: - Calma meninas, eu chego para as duas. E se não chegar, temos sempre o James... James estava a tentar perceber onde o "amigo" queria chegar, mas estava decidido a não ir por aquele caminho. - Nem penses! A Dani está à minha espera! E como tu bem sabes ela não gosta de esperar. - Que raio de namorada tens tu, mano? Ela nem te deixa respirar! Para isso existem os media! Precisas de sair e descontrair! - Ah, não sei... - Vá lá! - Eu realmente não deveria fazê-lo. Mas contra factos... - Não há argumentos! - Juan completou. Decidiram ir a um bar ali perto, porque Carolina "tinha aulas no dia a seguir" (como Juan mais tarde narrou a James).
- Danças? - Juan pegou cuidadosamente a mão de Carolina e ela não soube dizer não. Enquanto eles dançavam James e Mariana bebiam e conversavam alegremente. - Então, és portista? - ele perguntou. - Pensei que fosse óbvio! - De certa forma... A tua amiga é muito bonito! - Pois é! Mas achei que tivesses mencionado à pouco uma namorada... Mas deve ter sido apenas impressão. - Não, disse mesmo! Enquanto isso na pista, Carolina e Juan estavam prestes a ter um colapso. Tudo estava bem, só que o pior acabou por acontecer. O Luiz, namorado de Carolina, apareceu. Estava bêbado... - Carolina, o que tas fazendo com este tipo? Comigo não querias sair mas com esse puto já? Andas - me a trair, sua cabra? - Luiz, ele e meu amigo... - Vem logo - e puxou - a pelo braço, mas não a conseguiu mover porque Juan não o deixou levar a sua avante. - O que e queres tu mimalho? - Não tens o direito de a tratar assim, nem de a obrigares a fazer o que ela não quer. - O que e que tu sabes? Mete - te na tua vida. - E o que estou a fazer, e a Carolina já faz parte dela. - Vai te lixar. - Então vamos, tratamos disto la fora. Como homens. Carolina interveio: - E melhor nao, Juan, obrigado mas eu não quero que faças nada. - Ele não tem esse direito! E eu sei que tu não queres! - Estás errado! - Não, não estou! - Olha, eu não vou discutir isto contigo! - Não! Por favor... - ela pediu - lhe quase num sussurro, de tal forma que estava envolta em lágrimas... - Vem, logo! - gritou Luiz e deu - lhe um puxão. Isso fez com que Juan se precipitasse para cima dele. A última coisa que Luiz viu foi a mão de Juan a avançar furiosamente contra a sua cara. Acordou no hospital três dias depois.